sábado, 28 de julho de 2012

"Estamos investindo milhões para atender melhor nossos clientes"

Algumas operadoras de telefonia estão anunciando dessa forma, mas esqueceram de mencionar que foram obrigadas pela Anatel a fazer tal investimento.

É obvio que isso foi  ocasionado pela falta de investimento na estruturação do serviço. Mas o objetivo aqui não é analisar o “Venda, venda, venda, se baixar a qualidade, depois resolvemos".

Irei expor meu ponto de vista sobre a estratégia adotada para amenizar o impacto causado na marca. Vamos lá:

1. Com o decreto da Anatel, temos alguns problemas para as companhias de telefonia. Citarei dois:
- Problema de vendas: Queda no faturamento.
- Problema de marketing: Impacto negativo na imagem da marca.

2. Ação:
Criar campanha para fortalecer imagem.

3. Análise:
Em minha opinião, se a decisão foi lançar uma campanha para amortecer o impacto negativo causado a marca, a primeira coisa que me vem a cabeça é em abordar a sinceridade e honestidade como conteúdo. Nada mais justo que se desculpar com os milhões de clientes e sinalizar o investindo de milhões de reais para atender as exigências da Anatel como forma de voltar a oferecer serviços de alto nível.

Não Bruno! Isso é assinar um atestado de incompetência, assim você vai expor o seu erro... isso não é marketing!
 
É, posso até estar equivocado, vai que o objetivo foi  “desviar” a atenção da “catástrofe” ocorrida.

E os consumidores? São idiotas então! É isso?

O marketing existe para agregar valor ao produto, de forma que seja criada uma RELAÇÃO DE LONGO PRAZO COM OS CLIENTES, SUPERANDO SUAS EXPECTATIVAS... Entendeu? O marketing não existe para “mascarar” um erro. CONSTRUIR RELAÇÃO COM OS CLIENTES, PARTE DO PRINCIPIO DA SINCERIDADE!

Se a estratégia foi ir a público, entendo que o mais correto seria ser SINCERO E HONESTO. Quando se erra, nada mais justo do que “dar a mão a palmatória”.

A decisão poderia ser simplesmente não lançar campanha alguma, focar na melhoria e pronto! Quer outra? Que tal uma ação com os clientes atuais, para oferecer algo de diferente para eles, como forma de se desculpar pelos problemas ocorridos?

A formulação da estratégia depende muito do ponto de vista do gestor, não é matemática, não tem fórmula, mas existe uma coisa chamada coerência e em meu ponto de vista, ocorreu um equivoco grande na abordagem desta campanha.

Bruno Henrique

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Lojas Guido 2011: Principais Trabalhos


Abaixo, alguns dos trabalhos que realizei em 2011, junto com toda a equipe da Lojas Guido e seus parceiros, especialmente a Chama Publicidade, nossa parceira na criação e formulação das estratégias e campanhas:

1. Inaugurações de lojas
2. Lançamento Cartão Guido 
3. Algumas campanhas vajero:
 - Aniversário da Guido 2011 
 - Força Tarefa Guido
 - Feirão de Fábrica Guido (2008)

1. INAUGURAÇÕES DE LOJAS

Inauguração Guido Ponta Verde - Maceió/ AL

Com a proposta de estar cada vez mais perto dos clientes, a Guido decidiu expandir suas filiais pelos bairros da cidade.

A primeira loja foi a Guido Ponta Verde, localizada na Avenida Deputado José Lages.  Unindo conforto, variedade, qualidade, exclusividade e novas seções, a Guido surpreendeu  todos e pelos resultados atingidos, conquistou um público fiel naquela região.


Click aqui e confira o vídeo da reportagem: Inauguração Guido Ponta Verde

Outras inaugurações e reinaugurações Guido em 2011:

 - Inauguração Guido Jacintinho - Maceió/ AL
 - Inauguração Guido Mata do Rolo – Rio Largo/AL
 - Reinauguração Guido Penedo/AL
 - Reinauguração Guido Porto Calvo

Elaboramos diversas campanhas para o lançamento das novas filiais. Como estratégia, foram utilizadas as ferramentas do marketing de varejo: Promoções inéditas, ações de guerrilha, distribuição tabloides, além de anúncios veiculados em TV, jornal, rádio, carro de som, dentre outros formatos de mídia.
 
Inauguração Guido é sinônimo de “casa cheia” e milhares de clientes aproveitando as promoções. 










VTs inauguração Guido Jacintinho:











segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Eu faço marketing, será?



É comum ver empresas fazendo propaganda , promoção, organizando um evento ou simplesmente um panfleto e se intitulam como fazedoras de marketing, com seguinte jargão: “Esse é o meu marketing!”

O que citei acima, são somente algumas ferramentas que o marketing proporciona. Mas se é uma ferramenta de marketing, então é marketing, certo? ERRADO! O marketing só existe quando se tem uma estratégia por traz, quando não tem estratégia, não é marketing!

Para que vocês entendam, o “seu marketing” ou marketing da sua empresa, é sua marca , a sua forma de atuação no mercado, o seu posicionamento, sua política comercial... isso é a estratégia de atuação da sua empresa, isso é o seu marketing. Após a empresa ter isso definido, é que as “outras coisas” vão surgindo: ações, eventos, propagandas, mídia...

Para que “essas coisas” surjam, é necessário o estabelecimento de objetivos e metas, como por exemplo: Lançar empresa no mercado; Reposicionar a marca; Aumentar as vendas de determinado produto; Expandir atuação em outra praça... Para cada objetivo, você vai estabelecer uma estratégia de atuação e definir quais ferramentas do marketing utilizar para que os resultados aconteçam.

Fazer um panfleto, propaganda, mídia... Sem ter definido a estratégia de atuação da empresa, objetivos, foco, sem ter uma visão de onde se pretende chegar... É dá um “tiro no escuro”, o resultado pode até acontecer, mas no longo prazo você vai se complicar.

Em resumo, para fazer marketing é preciso ter um Plano de Marketing, se sua empresa tem um plano e uma estratégia bem definida, ela “faz marketing”. Se ela utiliza as ferramentas de marketing, sem ter plano, ela NÃO FAZ MARKETING, ela faz panfleto, promoção, propaganda ou o que você quiser, ela só não faz marketing!

Bom gente, espero ter explicado, em vez de complicado!

Em caso de dúvida enviar e-mail para: bhenriquemcz@gmail.com

Bruno Henrique

terça-feira, 26 de julho de 2011

OS DEZ MAIORES MICOS DAS MULTINACIONAIS NO BRASIL

Alguns produtos são lançados com muita festa, publicidade e badalação.

Você tem a impressão que vai ser um sucesso. Vai vender feito pão quente! As propagandas são incriveis e algumas até quase te convencem a comprar o produto.

Mas na hora da prova de fogo, o fracasso é inevitavel. Seja por fatores culturais ou porque o produto é uma porcaria mesmo.

Eis uma lista com 10 tranqueiras que eram grandes promessas e acabaram apodrecendo nas prateleiras. .

MR BROWN ICED COFFEE

O que era (ou ainda é): Uma bebida de café com leite gelado.

O que era legal: Basicamente nada. Mesmo para aqueles poucos gatos pingados que achavam gostoso, era simples de se reproduzir em casa, com café solúvel, leite em pó e água gelada.

Porque não deu certo: Quantas vezes na sua vida você já viu um brasileiro bebendo café gelado?

A bebida é sucesso na europa. A idéia nem era ruim, café com leite gelado pra tomar no calor até faz algum sentido. Mas os equivocados executivos responsáveis pelo produto não levaram em conta o fator cultural. No Brasil, tomar café frio é quase uma heresia. Está no DNA do brasileiro só consumir café quente. Além do mais, beber café com leite, é coisa de criança. Adulto bebe no máximo café "pingado" e quente. Ainda é vendido em raríssimas delicatessens, mas do sucesso que se esperava não teve nem sombra


SEGA DREAM CAST

O que era (ou ainda é): Um vídeo game produzido pela Sega.

O que era legal: O DC, como ficou conhecido era um console que tinha qualidade superior ao Playstation, apesar de não chegar ao nível do PS2. Os jogos tinham uma qualidade gráfica boa e os títulos da Sega aliados a um memory card com uma telinha LCD davam um certo status de exclusividade.

Porque não deu certo: Acho que vou esperar o próximo lançamento...

O Dreamcast ficou conhecido principalmente por ser um dos consoles mais difíceis de adquirir, apesar de ter uma destacada variedade de jogos e um grande número de criativos videogames.Foi lançado no Brasil e no mundo com um atraso desnecessário. Em poucos meses, o Playstation 2 transformou-se no principal concorrente do Dreamcast, visto que muitos designers de videogames decidiram fazer jogos para o PS2 devido ao enorme sucesso do PS1 e as baixas vendas do Sega Saturn. Novos competidores como o Xbox da Microsoft e o GameCube da Nintendo, conseguiram tirar o Dreamcast de uma das posições mais altas do ranking de vendas. Nos meses que se seguiram, diversos jogos em desenvolvimento tanto pela SEGA quanto por outras empresas foram cancelados. Foi o videogame mais moderno e poderoso lançado pela Sega e, infelizmente, o grande responsável por sua saída do mercado de consoles.


RUFFLES MAX

O que era (ou ainda é): A famosa batata chips em uma versão turbinada.

O que era legal: Aquela batata com ondas gigantes era bem legal, e o tempero de Barbecue era show de bola.

Porque não deu certo: Me passa a Coca Cola que minha boca ta ardendo!!!

Aquela batata com ondas gigantes era bem estranha, e o tempero de Barbecue era forte demais pra quem estava acostumado com as ondinhas e os sabores tradicionais. Foi talvez um choque aquele visual e sabor tão diferentes. Pessoalmente eu gostava, mas a maioria das pessoas não agüentava mais que duas batatinhas com aquele tempero. Alem disso, como era mais cara, os próprios comerciantes evitavam, por que não sabiam se teria saída como as outras.


POFFETS

O que era (ou ainda é): Pipoca pronta temperada da Elma Chips.

O que era legal: Na propaganda eles diziam que estava sempre crocante, e era mesmo. Os sabores dos temperos eram ótimos, no melhor estilo Elma Chips e impossíveis de se reproduzir com pipoca convencional.

Porque não deu certo: Prefiro de microondas...

A intenção até eu era boa, o sabor era bom, a idéia de poder comprar pipoca na padaria era boa, mas como encarar um pacote de pipoca fria? Não dava pra ficar empolgado depois da metade, já que aquilo começava a enjoar e tempero deixava o céu da boca impregnado de tal forma que o gosto parecia que nunca mais ia sair da boca. Alem disso, tinha o mesmo preço de um envelope de pipoca de microondas, mas com um terço do conteúdo


CHERRY COKE

O que era (ou ainda é): Um refrigerante de cola com cereja da Coca Cola

O que era legal: Nada era legal

Porque não deu certo: Cadê a porcaria da cereja que disseram que tinha aqui?

Uma campanha de marketing massiva que fazia parecer que era uma verdadeira novidade, algo impressionante. Mas quando se bebia aquela coisa vinha a decepção. Tinha um gosto mais doce que a Coca, e deixava um amargo no final que parecia Diet Pepsi. Nunca entendi o Cherry(cereja) do nome, já que aquilo não tinha gosto de nada e a maioria das pessoas que vi bebendo esse remédio gaseificado disse que preferia tubaína.


SEGA CD

O que era (ou ainda é): Um console complementar do Mega Drive, para jogos em CD

O que era legal: Na época em que o SNES dominava o mercado e o MD era segundão, apareceram com uma opção que aumentava a potencia do console da Sega e o habilitava a rodar jogos mais modernos em CDs. Comparado com a potencia da época dava banho em todos os outros.

Porque não deu certo: Já comprei o meu, agora só preciso da outra metade!!!

Meio console que precisava ser acoplado ao outro pra funcionar?? Péssima idéia. Isso aumentava o valor e diminuía a procura por quem queria um console novo. O público alvo também foi um erro. Como no Brasil o Megadrive custava menos que o SNES, quem tinha MD era porque não podia ter o outro, portanto dificilmente teria dinheiro pra comprar esse complemento. Pra completar o fracasso, o PSONE foi lançado logo depois e desbancou qualquer chance de sucesso.


TV COM VÍDEO CASSETE

O que era (ou ainda é): O que o nome diz, uma TV com um vídeo cassete embutido.

O que era legal: O principal ponto a favor desse produtos, que tiveram versões de vários fabricantes, era a total ausência de cabos e nenhuma instalação necessária. O controle remoto único também agradava bastante.

Porque não deu certo: Pifa um, pifa os dois.

Pouca gente estava disposta a pagar o preço, que apesar de justo, era superior ao dos dois aparelhos separados. Alem disso, a incidência de problemas era grande, talvez por alguma incompatibilidade técnica, e obrigava as pessoas a ficarem sem TV quando tinham que mandar consertar o vídeo e vice versa.


FANTA SABORES

O que era (ou ainda é): O refrigerante em duas versões absurdas Maçã e Citrus

O que era legal: Muitos fabricantes de tubaína tinham seus sabores esquisitos, como abacaxi ou maçã, mas ter isso vindo da Coca Cola era parecia mais legal e mais gostoso.

Porque não deu certo: Não tinha mais corante?

De novo, problemas culturais. O povo já estava muito acostumado a tomar Fanta Laranja ou Uva e esse novos sabores pareciam uma invasão. O sabor era bom, mas ambos desagradavam no visual. A impressão era que a garrafa estava cheia com água suja ou algum resto de produto de limpeza.


KFC

O que era (ou ainda é): Não era bem um produto, mas uma rede de fast food americana cujo cardápio era baseado em receitas com frango frito.

O que era legal: Poder comer aquele monte de pedaços de frango que vinham em uma caixinha ou em um balde igual nos filmes era como um sonho pra molecada.

Porque não deu certo: Mãe! O meu eu quero com espaguete e quiabo!

O frango era bom, ótimo alias, mas outra vez o problema foi cultural. Passada a febre de novidade, as pessoas começaram a se dar conta que não queriam ir ao Shopping pra comer frango, já que isso era coisa de almoço de domingo feito pela mãe. A rede não agüentou e foi minguando até quase sumir do país.


FIAT PALIO CITYMATIC

O que era (ou ainda é): Um carro com cambio manual sem embreagem

O que era legal: Não tinha embragem, então não tinha cagada na troca de marchas ou numa parada na subida. Era só acelerar e trocar a marcha conforme a rotação

Porque não deu certo: Afinal cadê aquela porcaria de pedal que estava aqui?
Em outros países onde o cambio semi-automático é mais popular talvez fosse bem aceito, mas aqui... Nem pensar. O sentimento geral de quem se arriscava a comprar essa versão “prática” do popular da FIAT era de que estava faltando alguma coisa. Isso mesmo, o detalhe que era a propaganda do carro, seu grande diferencial, se tornou seu motivo de fracasso, já que ninguém se acostumava com a falta daquele pedal. As pessoas ficavam sem saber o que fazer com o pé esquerdo e isso irritava mais do que errar a embreagem.

E para fechar com chave de ouro: O maior mico do mundo de todos os tempos!

BETAMAX

O que era: Sistema de videocassete desenvolvido pela Sony

O que era legal: A fita era menor e a qualidade de vídeo era superior ao VHS

Porque não deu certo: Vaidade, ganância e burrice empresarial.

Akio Morita, fundador e presidente da Sony, ao perceber que tinha criado um produto realmente revolucionário não permitiu o licenciamento do BetaMax para outras empresas. Então a JVC e a National (hoje Panasonic) criaram o VHS, um sistema inferior ao BetaMax. Uma batalha publicitária jamais vista até então se espalhou pelo planeta. De um lado a Sony e do outro 20 multinacionais de eletrônicos licenciadas pelas JVC e National. O que se deu foi o esmagamento do BetaMax, prejuízos de centenas de milhões de dólares, a quase falência da Sony e a demissão de Akio Morita da presidência da empresa que ele mesmo fundou.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Você já entrou para a Força Tarefa Guido?


A nova campanha de promoções da rede de lojas Guido está em pleno vapor, e promete, assim como as anteriores, ser um enorme sucesso. A meta desta vez é baixar tudo e não deixar nada no estoque e, para isso, a Guido convocou eu time de vendedores, em todas as suas lojas, para formar uma verdadeira “Força Tarefa”. Uma batalha pelos preços baixos e por grandes descontos. Móveis e eletros com qualidade, entrega e montagem grátis. E a Guido promete: a batalha dos preços baixos está só começando e agora só depende de você!




Texto by:
Gustavo Mascarenhas

Pubblico – Assessoria de Comunicação das Lojas Guido
(82) 3221-1000


segunda-feira, 23 de maio de 2011

15 filmes que todo administrador deve ver

Materia super interessante do site administradores.com.br, vale muito a pena conferir!

Obs.: Essa matéria já está rolando no face de muita gente, mas deixo o registro em meu blog, não poderia deixar passar.

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15 filmes que todo administrador deve ver
Professores da área de Administração e Negócios recomendam as obras que consideram indispensáveis para os profissionais que ocupam cargos de gerência.

"O cinema é a arte do século XX e a Administração a disciplina. Ambos têm feito uma aliança para mostrar o empresário ou o administrador ao mundo". Assim define María Elena Carballo, ex-ministra da Cultura da Costa Rica e professora do Incae Business School, a relação entre o cinema e a Administração de Empresas.

Carballo explica que a sétima arte tem se interessado desde o início do século pelas figuras do empresário e do administrador, e as mostra para prover um campo de análise. E, na maioria das vezes, o faz de uma forma crítica, para que possamos estudar seu comportamento.

"Na vida real, não se pode fechar as pessoas em um globo para experimentar como em "O show de Truman", porque é antiético, mas você pode estudar sua acção com antecedência e, em seguida, traduzi-lo em uma obra, quer seja no cinema ou na literatura", disse Carballo.

Um dos ensinamentos que há no cinema, explica a acadêmica, é que ele mostra as múltiplas dimensões de quem tomas as decisões. "É a grande diferença que tem com os estudos de caso, onde você vê os resultados da empresas e do gerente em uma única dimensão. No cinema você vê sua vida íntima, como se esforçam para fazer sua empresa prosperar, mas também como traem, se enfurecem, algo que se aproxima muito mais dos seres humanos", afirma.

Para ela, isso é o que interessa conhecer nas escolas de negócios, e explica também que se abordam constantemente os temas que estão por trás do sucesso, como a solidão.

"Quando uma família faz uma homenagem ao empresário latinoamericano o pinta como um santo, e isso o distancia totalmente da realidade. Em geral, eles são pessoas com as mesmas falhas que temos todos, e isso é o interessante, seus problemas, seus erros, e como chegam a formar grandes conglomerados empresariais lidando com isso", explica a professora.

Nos Estados Unidos, aponta a ex-ministra, é muito mais fácil abordar esses temas no cinema, porque eles conseguem ver como heróis personagens como Bill Gates. Na América Latina, se exalta mais o herói militar ou o religioso. "Nós praticamente não temos filmes sobre administradores, porque se tende a pensar que são pessoas pouco interessantes ou desonestas, e esse mito tem que ser mudado ensinando as pessoas histórias de empresários que têm feito coisas boas, mas que cometeram erros também", defende.


Estudos de caso

O professor da escola equatoriana Espae-Espol Francisco Alemán, orientador de um cine-fórum para estudantes de MBA chamado "Hollywood e Administração", crê que o uso de filmes pode ajudar na compreensão de determinados modelos teóricos, mas também de como os personagens são influenciados pelos comportamentos organizacionais e as motivações gerenciais, que são parte desse mundo real.

"O cinema é um bom meio de descrever os comportamentos humanos, organizacionais, os processos de tomada de decisões, a comunicação, os estilos de liderança e tudo que tem relação com um tema específico", afirma o professor. Além do mais, explica que o tema dos estudos das escolas de negócios são os casos, e o cinema dá um maior realismo a esses casos.

1 – Amor sem escalas (Up in the air, 2009)

Trata de um executivo que viaja o mundo com a missão de demitir trabalhadores de empresas multinacionais, e, de repente, chega em seu departamento uma mulher que resolve implantar um processo de demissões por videoconferência. Entra em cena um conflito entre gerência tradicional e gerência nova, que salta das escolas de negócios transformando as relações. "George Clooney (o protagonista) representa a geração que se defende muito bem das mudanças tecnológicas e consegue, nesse sentido, se sustentar", afirma Alemán.

Outro conflito presente é o da comunicação. O personagem tem um esquema de comunicação em que não escuta, não lê os sinais, o que resulta em um grande erro. Segundo Carballo, mostra um problema psicológico do personagem. "Ao fazer essa coisa tão horrível que é despedir as pessoas, se protege viajando constantemente sem ter relações interpessoais constantes. Assim, desenvolve uma armadura para não se comprometer emocionalmente com ninguém, e quando se compromete já é tarde", afirma.

2 – Ponto Final – Match Point (Match Point, 2005)

"Aí está o personagem arrivista, típico do século XIX, que vai chegar ao topo de qualquer jeito", diz o professor. O personagem principal, um tenista aposentado que dá aulas a milionários em Londres, é traído por sua própria ganância e, ao mesmo tempo, pelo sexo e a paixão.

3 - Enron: The Smartest Guys in the Room, 2003

Documentário sobre a fraude e posterior falência da empresa norte-americana Enron, um caso fantástico para tratar de ética profissional, indica Alemán.

4 – Treze dias que abalaram o mundo (Thirteen Days, 2000)

Aborda a crise dos mísseis em Cuba, em 1962. Explora o modelo de decisões do agente racional e expõe conceitos interessantes sobre tomada de decisões e estratégias.

5 - A Verdade dos Bastidores (The Quiz Show, 1994)

Trata de um caso real dos anos 50: um engano massivo da televisão, aborda o tema da corrupção. ""É para pensar o início da carreira. Nele, três jovens tomam decisões que serão definitivas para suas vidas profissionais", conta Carballo.

6 - Barbarians at the Gate, 1993

Descreve o golpe mais famoso na história da RJR Nabisco. Os temas interessantes para se analisar são: LBO, Teoria da Agência, Fusões e Aquisições.

7 – Encontro com Vênus (Venus Meeting, 1991)

"Um diretor da Europa Oriental chega para conduzir uma orquestra onde predomina a Europa Ocidental. Mostra o quanto é difícil conseguir o sucesso em outra região. Excelente filme para analisar a liderança intercultural", diz Carballo.

8 - Com o dinheiro dos outros (Other People's Money, 1991)

Trata de uma empresa adquirida de maneira fraudulenta e as transformações que decorrem disso. "Nele, aprendemos sobre gerência das mudanças, resistência às mudanças, os valores da empresa antiga e como resgatá-los", afirma Alemán.

9 – Crimes e pecados (Crimes and Misdemeanors, 1989)

Esse filme mostra dois homens de sucesso que devem enfrentar diferentes dilemas éticos. "Trata muito bem do tema crime e castigo", afirma Carballo.

10 - Tucker (Um homem e seu sonho, 1988)

Trata de um empresário que quis introduzir inovações nos automóveis de sua época para criar "o carro do futuro", potente, rápido e aerodinâmico, e se depara com diversos obstáculos, mas consegue desenvolver suas propostas.

11 – O último imperador (El Último Emperador, 1987)

É a história do último imperador chinês, que subiu ao trono aos três anos de idade. Serve para ver o estilo e entender como o líder nunca está só e encontra-se sempre rodeado de uma equipe que o molda.

12 – Wall Street 1 – Poder e cobiça (Wall Street, 1987)

Apresenta o homem ganancioso e inescrupuloso capaz de fazer o que seja por dinheiro. "Mostra muito bem o perigo que é o tema do manejo da informação confidencial no mercado de valores, e também diferentes faces da liderança", afirma Alemán.

13 - Gandhi (Gandhi, 1982)

Biografia do líder indiano que lutou contra os abusos da ocupação inglesa e junto a outros líderes levou finalmente a independência ao seu país em 1947. "Desse filme pode-se tirar grandes lições de liderança", afirma Carballo.

14 – Doze homens e uma sentence (Twelve Angry Men, 1957)

Nesse clássico pode-se explorar temas como eficiência da decisão coletiva, liderança, persuasão, comunicação.

15 – O cidadão Kane (Citizen Kane, 1941)

"É um filme extraordinário, que está entre os 10 melhores da história. É uma obra indiscutível de um cineasta jovem, cujo protagonista associa para sempre a solidão e o sucesso profissional, uma dicotomia real de que, se somos exitosos, somos solitários", explica Carballo.

Fonte: www.administradores.com.br
Por Mariana Osorio

sábado, 30 de abril de 2011

Principais erros dos novos gestores


Esse post aqui é muito interessante, li um artigo que cita vários erros de um gestor iniciante. Meu ponto de vista é que os erros abaixo são cometidos até por líderes mais experientes. Eu já reconheci os meus e vi onde posso melhorar. E você, qual deles comete ou já cometeu? É errando que se aprende, eu já aprendi a lição. Vamos ao artigo, boa leitura!

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Confira quais são os 11 principais erros dos novos gestores

É comum que os novos gestores errem por falta de experiência ou por excesso de vontade de querer acertar

Ser promovido a um cargo de chefia pode ser o desejo de muitos profissionais. Mas o tão sonhado posto pode virar pesadelo se a pessoa não souber gerenciar a sua equipe. Neste momento, é comum que os novos gestores errem por falta de experiência ou por excesso de vontade de querer acertar.


O coach-executivo da Alliance Coaching, Pablo Aversa, explica que os erros acontecem porque as pessoas que são promovidas a um cargo de liderança não recebem treinamento.


Para que isso não ocorra, ele indica que as empresas promovam treinamentos tantos externo como internos, contratem serviços de coaching ou ainda desenvolvam um programa em que gestores mais experientes compartilhem ideias e escutem os novos gestores.


"Escolher um mentor pode ajudar. Converse com alguém que você confie, pode ser da mesma empresa ou até mesmo de fora. Este mentor se sentirá lisonjeado. Dificilmente alguém negará ajuda", acrescenta.


Outra maneira de evitar erros é não ter uma postura preestabelecida em mente. Além disso, o novo gestor tem de ser humilde ao lidar com a sua equipe, ou seja, assumir que está aprendendo.

11 principais erros


Para ajudar nesta nova etapa da carreira, o especialista indicou os principais erros cometidos pelos novos gestores. Confira:


Considerar que você sabe tudo: mesmo que o profissional tenha total conhecimento de sua área, ele não sabe tudo, já que a parte mais importante do trabalho ele ainda não domina: gerenciar pessoas. Aversa aconselha que o novo líder ouça as pessoas que estão ao seu redor e procure saber a opinião delas;


Mostrar a todos quem está no comando: todos da sua equipe sabem que você está no comando. Não é necessário demostrar todo o tempo que você é o chefe. O fundamental é que o novo gestor faça a diferença;


Mudar tudo: só porque alguma atividade não é feita da mesma forma que você costuma fazer, não significa que necessariamente está errada;


Ter medo de fazer tudo: talvez você não tenha solicitado essa promoção e não esteja certo que poderá dar conta do trabalho. Mas não permita que isso faça com que você não exerça sua função da melhor maneira possível. Seus superiores não teriam colocado você neste cargo se eles não tivessem confiança que você pode dar conta do desafio;

Jacob Wackerhausen/ iStockPhoto


É comum que os novos gestores errem por falta de experiência ou por

excesso de vontade de querer acertar


Não dedicar tempo para conhecer seu time: mesmo que você tenha trabalhado ao lado dos profissionais da sua equipe durante anos, isso não significa que você os conhece. Entenda o que os estimula, como motivá-los, o que os deixa apreensivos ou preocupados. Conheça-os individualmente, porque essa é a única forma pela qual você pode gerenciá-los de maneira eficaz. Lembre-se que sua equipe é o que irá fazer com que você se saia bem ou não no desafio de ser um bom líder. Dê a sua atenção e dedique tempo para eles;


Não perder tempo com o seu chefe: quem acredita que o chefe compreenderá que o novo gestor está ocupado e não precisa do seu tempo está enganado! Seu trabalho, da mesma forma como era antes de você virar um gestor, é apoiar seu chefe. Assegure-se que você dedica algum tempo para ele, para que ambos possam trocar informações e para receber direcionamento e treinamento;


Não se preocupar com problemas ou com funcionários problemáticos: você não pode mais evitar problemas ou acreditar que eles vão se resolver sozinhos. Quando algo acontece é a sua função descobrir a melhor solução e fazer com que ela seja executada. Isso não significa que você não pode pedir opinião ou apoio dos demais. Você é a pessoa que tem que garantir que a questão está sendo devidamente encaminhada;


Não se permitir ser humano: ser chefe não representa que você não pode rir, demonstrar emoções, ou mesmo cometer um erro ocasional;


Não proteger seu time: os profissionais de sua equipe receberão pressão de todos os lados. Outras áreas da empresa podem querer culpar você por interfaces frágeis. Seu chefe pode querer informar todas as funções desagradáveis no seu departamento. O departamento de Recursos Humanos pode decidir que o nível salarial das posições classificadas na sua área está super-estimado. É sua função defender o seu time e se assegurar que eles são tratados da forma mais justa possível;


Evitar responsabilidade por qualquer coisa: goste ou não, como gestor você é responsável por tudo o que acontece no seu time. Por isso, você tem de construir canais de comunicação de forma que não haja surpresas. Não tem jeito: a responsabilidade vai de mãos dadas com a autoridade conquistada;


Rotular gerações: outro erro comum é rotular as diferentes gerações que trabalham na empresa. Os gestores têm de saber aproveitar os diferentes tipos de profissionais. O mais importante é aprender a conviver, dessa maneira todos ganharão: a empresa, os profissionais e o chefe!